terça-feira, 18 de março de 2014

[Resenha] A mulher do deus da cozinha

A mulher do deus da cozinha
Autora: Amy Tan
Editora: Rocco
Ano: 1993
Tradução: Roberto Grey
Pgs: 457
Resenha:
Ao se convencer que está morrendo, Helen informa, separadamente, à Winnie e Pearl que não guardará mais seus segredos, forçando-as a reunirem sua coragem e contarem o que esconderam uma da outra durante vários anos.
Winnie chama sua filha Pearl, após decidir contar toda a verdade sobre seu passado. Ela começa contando sobre a partida de sua mãe, uma chinesa de Xangai e segunda esposa do pai de Winnie.
A mãe de Winnie teve uma boa educação, era inteligente, culta e decidida, mas a queda da monarquia chinesa em 1911 afetou profundamente sua família. Com a morte do pai, sua mãe tentou arrumar um casamento às pressas. Acabou casando a filha com um homem mais velho, que já tinha varias esposas.
Winnie nunca soube o que realmente acontecera com sua mãe após a partida dela, na época Winnie era bem jovem e cada um contava uma história diferente para explicar a ausência marcante na vida da menina.
Para completar, o pai de Winnie a enviou para a casa de seu irmão mais novo, onde ela seria criada pelas tias. Mas a favorita da casa era Amendoim, prima de Winnie, uma garota mimada pela família, enquanto que Winnie era geralmente negligenciada.
Quando Winnie tinha idade suficiente foi dada em casamento para um antigo admirador de Amendoim, Wen Fu. O que ela não sabia nessa época era que seu futuro marido era um homem egoísta e cruel, que se divertiria maltratando-a.
Durante seu difícil casamento, Winnie aprendeu muitas coisas, principalmente a temer e desconfiar, mas também conheceu pessoas que fariam uma grande diferença em sua vida.

Minha Opinião:
Livro sobre uma complexa época da história da China. Nas palavras de Winnie Louie podemos acompanhar a vida das chinesas antes e depois da 2ª guerra mundial. Amy Tan apresenta a realidade das mulheres chinesas durante a ocupação japonesa e a guerra civil entre os comunistas e o kuomitang. Além disso, mostra as dificuldades de duas gerações diferentes em entenderem uma a outra. O que irrita é aquele Wen Fu não ter tido um final pior (ele bem que merecia).
Não chega a ser um dos meus livros favoritos da autora. Se comparado com Os cem sentidos secretos e A filha do restaurador de ossos, esse livro não é tão interessante. Mas a autora é excelente, e vale à pena ler esse livro.

Por Favor, Comentem!!

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